Para muitos essa pergunta pode parecer estranha, afinal o trabalho primeiramente é visto como uma maneira de manter sua vida financeira e em sequência como realização. Mas para o começo de carreira, toda contratação é uma aprendizagem em que vamos nos encontrando e realinhando a vida profissional.
Hoje, sabemos que as características do mercado mudaram muito em comparação a geração Baby Boom. Antes o empregado buscava estabilidade e segurança no trabalho, um emprego para se aposentar e em pleno século XXI, nossa realidade é totalmente diferente. Dificilmente você encontrará um jovem que busque um emprego para se aposentar e sim, encontrará alguém que queira empreender e ter o seu próprio negócio, até mesmo pelas mudanças que estão acontecendo na previdência.
No entanto, o que queremos pontuar é a cobrança excessiva que ocorre tanto na área profissional pelo melhor desempenho, quanto familiar e o que isso está acarretando a nossa saúde emocional.
Não é novidade, mas os casos de burnout vem crescendo a cada dia no mercado.
Mas o que é burnout?
A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico que ocorre por estresse e tensão emocional em condições de trabalho desgastantes e desemprego.
As profissões mais afetadas pela síndrome são: bombeiros, policiais, professores, agentes de saúde, agentes penitenciários, recursos humanos, anestesistas e mulheres com dupla jornada.
Todos os trabalhos exigem uma meta de desempenho que muitas vezes é cobrada por múltiplas funções e carga horária excessivas que levam ao esgotamento físico e psíquico.
A síndrome de burnout tem algumas características que podem nos levar a identificá-la como:
Isolamento, agressividade, ausência no trabalho, dificuldade de concentração, depressão, lapsos de memória, baixa autoestima, pessimismo, palpitação, crises de asma, enxaqueca, dores musculares, insônia e distúrbios gástricos. Em muitos casos o uso do álcool é considerado como solução paliativa, porém os médicos indicam dependendo da gravidade do paciente remédios antidepressivos, exercícios físicos e psicoterapia.
Assim, caso tenha se identificado com algumas características da síndrome busque um profissional para melhor orientá-lo, pois o fundamental é achar equilíbrio entre a vida particular e profissional.
Aline da Silva
Gerente de Projetos