No mundo atual vivemos imersos em notícias. Estamos saturados de opiniões. As redes sociais e a internet torna a comunicação cada vez mais veloz. A questão é: Somos responsáveis com nossa opinião?
São centenas de milhares de pessoas curtindo e compartilhando informações de fontes duvidosas. Em um mundo tão aberto e conectado a opinião é uma arma poderosa que pode ser utilizada tanto para o bem quanto para o mal.
- Pessoas postando notícias sobre mentiras e verdades contadas na televisão e nos jornais.
- Testemunhas contando coisas que viram ou viveram.
- Blogueiros e vlogueiros compartilhando coisas que podem aumentar seu “ibope”
- Desinformados de plantão pronto para darem sua opinião
Confesso que já mudei de opinião várias vezes sobre diversos fatos, algo totalmente normal quando a informação chega fragmentada. Porém, existem casos que basta pararmos para pensar um pouco fazem pouca lógica. É como você ouvir pessoas dizendo que 2 + 2 é igual a 4,4. O que pode ser verdade se somarmos 2,2+2,2. O fato é que as pessoas acabam dizendo ou falando coisas erradas sem mesmo entender o que as pessoas estão dizendo. Por vezes, basta mostrar um gráfico bonitinho ou grandes números para validar uma informação incorreta.
Em um caso recente, a Adnews e o olhar digital compartilharam o vídeo sobre o Australiano que questiona a aquisição de fãs através do Facebook Ads e da maneira “ilegítima”.
O australiano diz ter realizado um anúncio, porém não temos acesso a segmentação do anúncio. Informação totalmente relevante nos resultados.
Ele diz ter comprado alguns “Likes”.
O próprio autor afirma comprar likes de forma ilegal ao mesmo tempo que utilizou o sistema do Facebook. O autor teoriza sobre várias informações que tem como base a origem dos likes de forma legal ou ilegal. O fato é que se você já comprou likes de maneira ilegal você já tem uma base irregular. A algoritmo do facebook tenta levar o que existe de mais relevante pra pessoa seja conteúdo orgânico ou pago. O fato é que ele faz diversas afirmações que não batem com as informações que são mostradas.
Quando você constrói sua base de fãs com um monte de gente não qualificada a tendência do engajamento é cair. Quanto mais qualificada for sua base, você terá mais curtidas e interações orgânicas.
O autor responsabiliza os fãs provenientes dos anúncios do facebook como sem interação vindos de países como : India, Filipinas, SriLanka, etc. Quer dizer que ele fez os anúncios do facebook para esses fãs? Usando uma segmentação totalmente irregular? Isso parece estranho apenas pra mim ou pra você também? Pra vocês entenderem, os anúncios são mostrados apenas para quem nós escolhemos na configuração do anuncio. Ou seja, se ele teve fãs da SriLanka ele teve que optar por isso. A chance de que ele tenha adquirido esses fãs da maneira ilícita é muito mais plausível. (Visto que ele disse ter utilizado a compra de Likes. Fato que ele desmente depois dizendo ter pago tudo via facebook)
Ele diz ter conseguido fãs na fanpage dos gatos que ninguém gosta, porém não temos novamente a segmentação. Ponto importante sobre os anúncios.
Visto que o facebook ads, assim como qualquer outra ferramenta como o Google Ads, são ferramentas self-serve. Seu resultado depende basicamente da sua configuração e o resultado que você quer é totalmente manipulável.
Esse é um caso muito estranho que podemos dizer amém ou pensar um pouco sobre a veracidade da informação.
Basta você entender um pouco para saber que o que ele diz não faz sentido.
Abaixo segue o vídeo. Prestem atenção nas afirmações.
Parte das informações são verdadeiras. Por exemplo, a parte em que ele explica como o Facebook trabalha com o conteúdo e pra quem ele mostra.